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Tudo sobre a endometriose

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endometriose

Saiba mais sobre esse problema de saúde muito comum, mas pouco comentado; veja os sintomas e o que fazer

Cuidar da saúde íntima é um desafio para muitas pessoas. Além do tabu envolvendo o tema, que acaba dificultando a busca por informação, muitos sintomas são tidos como “normais” e acabam não gerando suspeitas.

A endometriose, por exemplo, é uma doença muito comum entre as pessoas com útero e causa grande desconforto, mas também pode passar despercebida pelos incômodos serem normais no período menstrual.

Entenda ao certo o que é a endometriose, quais são suas causas e seus sintomas e como tratar o problema para garantir uma boa saúde íntima.

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O que é a endometriose

A endometriose é um problema de saúde provocado por uma ação equivocada do útero. Acontece quando as células do endométrio deixam de ser expelidas e acabam migrando para o interior do corpo.

O endométrio é a camada mucosa que reveste a parede interna do útero e descama sempre que não houver fertilização. É ele que é expelido pela menstruação.

O problema é quando uma parte dessa mucosa, em vez de ser expelida, acaba ficando dentro do útero ou subindo para outras regiões, como tubas uterinas e até região abdominal.

Em casos mais graves, essas partes começam a se multiplicar no local errado. Além de causar muito incômodo, casos como esse também podem ocasionar um câncer. Ainda, também podem criar dificuldades para engravidar.

Os sintomas da endometriose

Como os sintomas mais comuns da endometriose acabam sendo muito semelhantes com os do ciclo menstrual, muitas pessoas acabam não prestando atenção a eles, mas outros sinais são mais específicos. Os principais sintomas que podem indicar endometriose são:

  • cólica muito intensa, durante e após o fim da menstruação;
  • dor durante as relações sexuais;
  • sangramento fora do período menstrual esperado;
  • dor e sangramento intestinal durante a menstruação ou fora dela;
  • dor ao urinar;
  • incômodos na região do útero mesmo fora do período menstrual.

Além de prestar atenção aos sinais, é sempre indicado realizar as consultas médicas com regularidades, fazendo exames de acompanhamento da saúde íntima sempre que notar um sintoma diferente ou incômodo.

Quais são as causas e fatores de risco

Na realidade, não existe uma causa específica para a endometriose, segundo especialistas. O que se fala é em um conjunto de fatores de risco que podem levar o corpo a esse funcionamento inadequado do útero. Entre os fatores de risco, estão:

  • fatores genéticos: muitas pessoas têm propensão genética maior de desenvolver endometriose e isso pode ser notado quando a família apresenta mais de um caso semelhantes;
  • problemas com a menstruação no geral: não estar atento aos sinais da saúde íntima pode fazer com que tudo seja desregulado e a endometriose acabe aparecendo.

Apesar de os fatores de risco existirem, mesmo pessoas sem casos na família podem desenvolver a doença. Por isso é muito importante prestar atenção aos sintomas e ir ao médico realizar exames caso algo esteja errado.

Como realizar o tratamento corretamente

A endometriose é uma doença crônica, ou seja, não tem cura, mas é possível controlá-la. Como está relacionada com o período menstrual, está associada também com os hormônios.

Dessa forma, os tratamentos para endometriose são geralmente hormonais, tanto com acompanhamento ginecológico quanto com endócrinos. Entretanto, esses tratamentos estão voltados principalmente ao controle da doença, caso os hormônios se desregulem novamente, os sintomas podem retornar.

Para quem opta pelo tratamento com endócrino, é preciso fazer acompanhamento constante de todos os hormônios para deixar tudo regulado. No caso dos ginecologistas, a indicação é fazer o uso de anticoncepcionais, que já contam com a quantidade regulada de hormônios e, assim, conseguem controlar a doença mais facilmente.

A endometriose também regride sozinha na menopausa pela redução dos hormônios femininos no corpo. Em casos graves da doença, também pode haver a necessidade de cirurgias para retirada de possíveis nódulos ou partes que foram parar em locais críticos.

Saiba mais:

A temperatura basal é a temperatura mínima do corpo e pode ser medida através da temperatura retal, vaginal ou sublingual. A temperatura basal aumenta ligeiramente durante a ovulação e pode ser usada como um método contraceptivo natural. Também pode ser usada para diagnosticar doenças, como endometriose. Leia mais sobre termômetro basal.

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