Até o momento, a covid-19 tem afetado mais de 600 milhões de pessoas pelo mundo. Apesar de muitos pacientes se recuperarem, alguns permanecem com uma espécie de pós-covid.
O termo pode assustar, mas designa as marcas deixadas pela covid no organismo da pessoa, seja por pacientes com histórico grave, leve ou assintomáticos da doença.
Conhecida como covid longa, hoje já se reconhece que há impactos da doença a longo prazo.
Vale sempre lembrar a possibilidade de qualquer um se infectar com a doença, do funcionário da loja de móveis planejados alto padrão para o dono de uma empresa de telecomunicações.
Desse modo, a vacina é uma medida bastante eficaz e tende a evitar a gravidade do quadro no momento do contágio, mesmo sem eliminar totalmente a chance de possuir a doença.
No entanto, quanto mais pessoas imunizadas, e outras ações complementares, menor é o risco de contágio em ampla escala.
Para você que já se contaminou ou deseja se informar mais sobre o pós-covid, preparamos um conteúdo especial sobre o assunto, confira abaixo.
Sumário
O que é a síndrome pós-covid?
Em outubro de 2021, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a existência da covid longa, ou síndrome pós-covid. Outros estudos comprovam a incidência em metade dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2.
Um deles foi o estudo da Fiocruz Minas, realizado em maio de 2022 e publicado na revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene.
A OMS ainda caracteriza os sinais de covid longa como sintomas novos ou recorrentes após um período de pelo menos três meses do início da infecção. A duração dos sintomas pode ser de dois meses.
Hoje em dia, a covid em si já se espalhou por todo o globo. Não importa o local frequentado por você, uma construtora de galpões ou uma lanchonete caseira, é capaz de você conhecer alguma pessoa infectada.
As medidas continuam as mesmas: usar máscara em locais com aglomeração de pessoas, sempre higienizar as mãos com álcool e manter a vacinação em dia.
Em relação aos sintomas presentes na covid longa, os principais mais relatados pelos pacientes são:
- Fadiga;
- Dispneia;
- Fibrose pulmonar;
- Perda de memória;
- Dor abdominal;
- Dor nas articulações;
- Depressão e ansiedade.
Nos tópicos abaixo, vamos explicar um pouco sobre cada uma dessas complicações, para que a qualquer sinal desses sintomas, você já saiba do que se tratar e quando procurar o médico.
Inclusive, é importante lembrar que as orientações médicas são sempre as mais indicadas.
Fadiga
A principal reclamação dos diagnosticados com covid longa é a fadiga, presente em 35% dos relatos contidos no estudo da Fiocruz.
Essa complicação se caracteriza pelo cansaço extremo, uma condição que afeta completamente o dia a dia do indivíduo.
O cansaço pode ser normal, após situações de imenso esforço físico, estresse ou até mesmo noites mal dormidas de insônia.
No entanto, quando esse tipo de sensação é notada em um momento em que não há estresse ou esforço, é importante ficar mais atento.
Pode ser, por exemplo, que você sinta dificuldade de pesquisar por dedetização valor em um dia marcado para essa tarefa.
Há, assim, uma vontade imensa de repousar, sem atividades intensas prévias. Nesse caso, o sinal de fadiga é forte e demanda atenção e, por vezes, acompanhamento profissional.
Quanto ao estilo de vida, ele também pode agravar esse sintoma.
Pessoas que passam por alto consumo de álcool, por exemplo, cafeína, drogas ou são sedentárias, podem passar pela fadiga mais vezes que outros indivíduos.
No entanto, se você está entre aqueles que contraíram covid e está apresentando esse sinais de fadiga, pode ser um sinal do pós-covid se manifestando no seu corpo.
Dispneia
Outro principal sintoma característico do pós-covid é a Dispneia, ou falta de ar, também percebida durante o quadro do vírus. Junto da dispneia, o paciente pode sentir cansaço e dor no peito.
Mais uma vez, é normal se sentir ofegante ou com falta de ar durante atividades físicas. Casos de esportistas ou trabalhadores de uma empresa de solo grampeado, por exemplo, devido ao esforço mais acentuado, essa também pode ser uma sensação mais comum, sem demandar atenção.
Contudo, fora desses contextos, o caso pode ser preocupante.
Importante ressaltar neste ponto que existem dois tipos de Dispneia: a aguda e a crônica.
A primeira se manifesta rapidamente, surge repentinamente e some depois de alguns dias. Já a segunda pode ficar presente por mais tempo e afetar drasticamente a vida da pessoa.
Ao perceber qualquer tipo de sintoma recorrente da falta de ar, é indicado procurar um médico ou especialista o mais rápido possível.
O tratamento é feito com medicamentos especializados para atingir o pulmão e o nível cardíaco, regulando o corpo e avaliando outros possíveis riscos.
Fibrose pulmonar
É sabido o impacto causado pela covid-19 nos pulmões, sendo um dos órgãos mais afetados pela doença.
A fibrose pulmonar, ou seja, a cicatrização do tecido, é uma evidência da síndrome pós-covid em muitos pacientes.
Pessoas que inalam substâncias indesejadas, como poeira, pó, mofo, madeira velha ou feno, tendem a contrair esse tipo de complicação pulmonar.
Junto da fibrose pulmonar, outros sintomas podem aparecer. O indivíduo pode sentir tosse seca, cansaço, perda de apetite, perda de peso e fadiga, inclusive durante suas atividades de controle tecnológico de concreto.
Os pacientes que tiveram o quadro mais grave da covid-19 tendem a demonstrar mais esse sintoma, em detrimento de outros com histórico mais leve.
Desse modo, e por conta de possíveis riscos, o acompanhamento médico é essencial.
Se o estado do pulmão não puder ser alterado, medidas para melhorar a qualidade de vida devem ser tomadas.
Perda de memória
Sim, o prejuízo neurológico da memória é uma das queixas indicadas por pacientes após um período do fim da covid no corpo. Essa sequela neurológica pode aparecer depois de algumas semanas ou até mesmo 1 ano de sanar a covid-19.
O sintoma pode vir como simples desatenção durante o cotidiano, como uma falta de lembrança sobre um objeto ou dificuldade de registrar uma informação. Casos assim podem soar simples, sem muito impacto na vida de uma pessoa.
Mas há casos mais graves, onde trabalhadores de uma empresa fabricante de estante em aço inox podem prejudicar tudo que foi estudado ao não conseguir memorizar aspectos importantes de sua atividade.
Ou até mesmo pessoas com um grande “buraco” na memória posterior ao tempo com covid, acelerando problemas como o alzheimer.
Por esse motivo, o médico neurologista deve ser rapidamente procurado para uma atenção e diagnóstico sobre o caso do paciente, para que se tenha uma avaliação completa do estado geral da memória do indivíduo e ações de prevenção e controle sejam adotadas em tempo hábil.
Dor abdominal
O sistema digestivo também pode ser afetado durante a síndrome pós-covid. Estudos indicam que, entre a maioria das queixas, dores abdominais estão presentes nos principais relatos dos pacientes.
O sintoma digestivo pode acontecer até 100 dias após o período da covid.
Junto da dor abdominal, a constipação, diarréia e vômito são mencionadas como maiores complicações digestivas na vida dos pacientes.
Nesse sentido, o hábito da hidratação constante e uma dieta sem alimentos processados e gordurosos tende a diminuir a ocorrência desse tipo de complicação.
Vale destacar a possibilidade desse sintoma aparecer para qualquer tipo de pessoa. Funcionários de uma empresa administradora de condomínio, por exemplo, que tiveram covid, merecem ficar atentos para possíveis dores intestinais e outras ações do tipo.
Dor nas articulações
Ainda com relação a possíveis dores, a queixa de dor nas articulações ou dores musculares é mais um sintoma comum da síndrome pós-covid.
Pessoas com quadros de dores pré-existentes – como casos de fibromialgia – costumam dizer que houve uma piora no quadro e outras sentiram uma nova ocorrência, como dores nos joelhos.
Há também o fator do isolamento, que impede a locomoção e o livre exercício dos membros.
O impacto pode ser relevante também nesse aspecto, mas não podemos ignorar esse relato presente em diversos casos de pós-covid.
Uma das causas para as dores nas articulações pós-covid está justamente no ataque do vírus às células nervosas, causando severos danos ao corpo e prejudicando a sensibilidade.
O médico mais indicado para o tratamento de casos desse tipo é o ortopedista.
Assim, ao notar algum sinal de fortes dores nas articulações, não hesite em procurá-lo, seja você um cozinheiro ou um trabalhador em busca a melhor oficina de injeção eletrônica mais próxima.
Depressão e ansiedade
A saúde mental como um todo foi bastante afetada durante o período pandêmico, tanto devido ao isolamento, provocando um afastamento de colegas, amigos e familiares como um todo, como pela própria doença.
Com isso, mesmo após a recuperação da doença e até o retorno para a convivência, o sistema neurológico tem sido afetado.
Foi o que o estudo da revista The Lancet Psychiatry, da Universidade de Oxford, constatou.
De acordo com o estudo, cerca de 34% dos pacientes recuperados da covid-19 demonstraram sintomas de depressão, ansiedade, insônia, estresse pós-traumático, cansaço e dificuldade de concentração.
Tal constatação indica o impacto do vírus nas células do cérebro, piorando o diagnóstico de pessoas que já tinham histórico de transtornos de ansiedade ou depressão, bem como facilitando a manifestação da doença em outras pessoas que não tinham predisposição à doença.
Quanto ao nível da infecção, tanto pessoas que tiveram covid sem internação quanto aquelas de fase mais leve podem apresentar danos neurológicos desse tipo.
Por isso, ao notar um diagnóstico desse tipo, procure um neurologista ou psiquiatra, esses são os profissionais mais indicados para cuidar da saúde mental, seja ela afetada pela síndrome de pós-covid ou anterior ao contágio.
Texto originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, canal em que você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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