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Saiba tudo sobre a ibogaína no Brasil

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ibogaina

De acordo com a Global Burden de 2010, do Relatório de Doenças publicado pela Organização Mundial de Saúde, além do uso de drogas, os transtornos depressivos constituem uma das principais causas da carga de doença do mundo e que, até o ano de 2020, a depressão será a segunda maior carga sobre os sistemas de saúde e de cuidados de saúde globais. Outros transtornos psiquiátricos, como a ansiedade, o estresse pós-traumático e o transtorno de ansiedade social, entre outros, afetam uma parte crescente da população, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países.

Há uma forte correlação desenhada na literatura científica entre deficiências de certos neurotransmissores endógenos a esses transtornos. A maior parte dos medicamentos farmacêuticos prescritos para tratar essas condições é projetada para modular vários sistemas de neurotransmissores para restaurar o equilíbrio, especialmente a dopamina e a serotonina.

Existem evidências, a partir de ensaios apresentados baseados em observações, que, além de interromper desordens de uso de alguns tipos de drogas, a Ibogaína pode ajudar a melhorar a depressão, a ansiedade, a desordem obsessivo-compulsiva e outros distúrbios que prejudicam a qualidade de vida, por um período de tempo prolongado após a administração da Ibogaína, principalmente quando aplicada ao tratamento antidrogas.

A terapia da Ibogaína no tratamento dessas condições é baseada em vários fatores. Em primeiro lugar, os seus efeitos psicológicos foram relatados para ajudar as pessoas a analisar as experiências difíceis de forma objetiva, além de ajudar a facilitar o encerramento de conflitos emocionais não resolvidos.

A Ibogaína também é indicada para modular a absorção de diversos sistemas de neurotransmissores, a restauração de um nível de equilíbrio para o sistema cerebral e como neuroprotetora dos receptores da dopamina, que desempenham importante papel na desordem do humor, e não somente para eliminar a vontade de outros tipos de drogas.

Em virtude de a Ibogaína ser conhecida por afetar os sintomas dos neurotransmissores, pode ser perigoso administrá-la em conjunto com outros medicamentos, que não normalmente prescritos para tratar a depressão. Portanto, a administração da Ibogaína deve ser feita dentro dos cuidados médicos necessários.

Conquanto a terapia da Ibogaína tenha demonstrado eficiência no tratamento das indicações acima referidas, ainda não há conhecimentos detalhados sobre sua interação com outras perturbações neurológicas e psiquiátricas que requeiram tratamentos mais específicos, como a disfunção cerebelar, a epilepsia, a psicose, o transtorno bipolar, a esquizofrenia, a doença cerebral orgânica e a demência. Para garantir um tratamento seguro, esses diagnósticos devem ser amplamente considerados para os critérios de exclusão da terapia da Ibogaína.

A Ibogaína é um produto natural extraído da raiz de um arbusto denominado cientificamente “Tabernanthe Iboga”, nativo da África Ocidental, sendo usado para diversos tipos de tratamento, inclusive para dependentes de drogas ilícitas.

A Ibogaína é uma substância extraída da raiz da iboga, um arbusto natural da África Ocidental, usada para fins terapêuticos há alguns anos, mas de uso comum entre os nativos há milênios, que a consideram uma droga sagrada.

No Brasil, a Ibogaína é usada pela Clínica de Tratamento em Ibogaína há mais de dez anos, tendo causado efeitos positivos em inúmeros pacientes. Para alguns ex-dependentes químicos, o uso da Ibogaína provocou um renascimento, como se fosse uma viagem espiritual de autoconhecimento, com expansão do horizonte cognitivo.

De acordo com a medicina, a Ibogaína é responsável pelo aumento do nível do hormônio GDNF, que estimula a criação de novas conexões entre os neurônios, ajudando o paciente a perder a vontade de consumir drogas. A Ibogaína, ainda, também aumenta o nível de produção de serotonina e de dopamina, que são os neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer que normalmente sentimos.

A Ibogaína é um medicamento extraído e processado atualmente na Inglaterra, sendo fornecida aos pacientes em forma de cápsulas. Os valores atuais da Ibogaína ainda são altos, mas seus resultados são eficientes para o tratamento de usuários de drogas ilícitas.

Segundo os usuários que passaram pelo tratamento com Ibogaína, as imagens que percebem e enxergam quando estão sob os efeitos do medicamento são como imagens reais, embora os médicos considerem como sonhos. A Ibogaína não é uma droga alucinógena, provocando, no entanto, efeitos como sonhos de olhos abertos, só que seu efeito dura muito mais tempo do que um sonho normal.

O paciente tem, então, cerca de 12 horas de sonhos constantes, enquanto que os sonhos normais podem ter duração de 5 minutos a cada duas horas. Desta forma, com a Ibogaína, o usuário de drogas ilícitas tem oportunidade de analisar toda a sua vida, de forma clara e praticamente consciente, conseguindo ele próprio razões para eliminar a droga de sua vida.

O histórico de uso medicinal da Ibogaína está baseado e documentado por cerimoniais realizados na África Ocidental pela cultura conhecida como “Bwiti”.

A Ibogaína tem sido reconhecida pelas suas qualidades medicinais e seus efeitos psicoativos benéficos, o que possibilitou avaliar que a erva medicinal tem uma real utilização terapêutica em distúrbios emocionais, psicológicos e espirituais, conduzindo para um bloqueio em longo prazo pela compulsão para o uso de drogas ilícitas.

A propriedade mais relevante da Ibogaína é a de atuar de forma efetiva na manutenção da abstinência em pacientes químicos, principalmente os dependentes de drogas, como cocaína, crack, maconha, nicotina ou álcool. Para que o dependente obtenha os benefícios da Ibogaína é necessário submetê-lo inicialmente a um tratamento para recuperação da dependência química com especialistas na área em que está demonstrando dependência, com a conscientização da necessidade de sua mudança de comportamento e de estilo de vida, com a constante avaliação do seu estado clínico e psiquiátrico para que não tenha os sintomas da abstinência.

Para que haja uma prática boa e responsável do uso da Ibogaína é essencial que o paciente esteja em abstinência por pelo menos 45 dias, já que se trata de um período necessário para estabilizar o seu estado clínico e psicológico, resultando na boa experiência durante os efeitos benéficos provocados pela Ibogaína.

A recuperação do paciente depende de um trabalho terapêutico especializado e contínuo, sendo aplicada a Ibogaína como complemento para estabilização do paciente e para o seu completo retorno à saúde psíquica e física. Somente com esta preparação terapêutica o usuário de drogas ilícitas irá interromper o seu estado de necessidade das drogas, reduzindo os efeitos colaterais da abstinência. O mais importante é que o efeito positivo da Ibogaína pode ser conseguido com o uso de uma única dose.

O principal efeito provocado pela Ibogaína é a redução significativa dos sintomas de abstinência, com efeitos depressivos, ansiolíticos, redução da impulsividade e controle da compulsão provocada pelo constante uso de drogas.

Um indivíduo, quando está dependente de drogas psicoativas, o se privar do seu uso chega a passar por crises que podem surgir acompanhadas de intensas dores e de tremores musculares, podendo chegar a estados de alucinação, estados de intensa ansiedade ou, inversamente, podem ser tomados por profunda apatia ou depressão, havendo casos em que se tornam agressivos com os familiares e com as pessoas em geral.

A Ibogaína atua na redução desse estado de sofrimento psíquico da dependência e supressão dos sintomas de abstinência e crises de fissura. A eficácia da ação da Ibogaína no cérebro vem sendo notada e documentada cientificamente, conforme relatos de citações de pesquisadores internacionais.

Os efeitos estabilizadores da dependência química com o uso da Ibogaína podem ter duração de até dois anos, desde que o paciente permaneça, nesse período, em tratamento psicoterápico, dando ao terapeuta tempo suficiente para trata-lo com terapias relevantes, com aconselhamento e conscientização, usando técnicas de terapia cognitivo-comportamental, promovendo sua reintegração ao convívio social.

Estudos sobre a Ibogaína

Os estudos e pesquisas realizados com a Ibogaína, através da análise comportamental dos dependentes químicos com o uso do medicamento, tem se mostrado promissor aos olhos dos profissionais de saúde envolvidos no cotidiano dos pacientes usuários de drogas ilícitas. Trata-se de uma grande esperança para a eliminação do uso de drogas, podendo ser de ajuda bastante consistente, com excelentes resultados.

Os estudos indicam que a Ibogaína pode ser, no futuro, um medicamento de maior importância, dentre outros aplicáveis em tratamento da recuperação da saúde e do restabelecimento e normalização do estado geral de pacientes que apresentam fraqueza psíquica e distúrbios neurológicos, em virtude de terem passado por uma situação de estresse física e emocional, ou mesmo com alguma doença grave e debilitante.

Há que se considerar, no entanto, que, embora seja considerada uma substância de origem natural, a Ibogaína deve ser aplicada somente por profissionais médicos habilitados, conhecedores das dosagens permitidas ou ideais, prevenindo possíveis efeitos colaterais indesejáveis.

Efeitos da Ibogaína

Os efeitos da Ibogaína, quando aplicadas em doses terapêuticas para a manutenção da abstinência em pessoas com dependência química, ou como psicoterapia para outros transtornos, podem durar entre 24 a 48 horas.

Palavras chave: antidrogas, drogas estimulantes, tipos de drogas, abstinência de drogas, abstinência sintomas.

Os efeitos da Ibogaína manifestam-se de forma específica para cada pessoa, devendo ser considerados suas experiências de vida, o tempo de desintoxicação, o preparo psicológico, a condição psiquiátrica, o nível de conscientização da doença, a motivação para mudança de comportamento e o apoio familiar. Cada experiência relatada é única, porém são relatados elementos comuns em todos os pacientes.

Para conseguir bons resultados com o uso da Ibogaína, diante disso, é necessário que o paciente esteja em uma das seguintes condições:

  • Deve estar com abstinência de drogas, como álcool, nicotina ou qualquer outro medicamento. O período mais seguro é com 45 dias sem uso de qualquer tipo de droga;
  • Tenha realizado testes neurocognitivos para avaliar a extensão de dano pelos diversos tipos de drogas;
  • Deve explorar seu autoconhecimento;
  • Deve estar imbuído de provocar mudanças positivas em sua vida sem abstinência sintomas;
  • Deve se sentir seguro em seu entorno;
  • Precisa ter o apoio das pessoas mais próximas e que cuidam dele.

Diante dessas condições, o paciente com abstinência sintomas terá um efeito positivo quando se submeter ao tratamento com Ibogaína.

Efeitos psicoativos da Ibogaína

Os efeitos psicoativos da Ibogaína têm sido descritos como onirofrênico, ou “oneirophrenic”, o que significa que produz um estado de vigília, ou de sonho lúcido de consciência.

O EEG (eletroencefalograma) aplicado em pacientes sob tratamento de Ibogaína mostram ritmos de ondas cerebrais que sugerem que os princípios ativos sobre o cérebro causam REM, o movimento rápido dos olhos durante parte do sonho.

O processo onirofrênico provocado pela Ibogaína é caracterizado por fenômenos visuais que alguns dos pacientes com abstinência de drogas experimentam, manifestando-se como sonhos vívidos, como reflexões ou memórias.

A Ibogaína pode ajudar emocional e psicologicamente pacientes que usam drogas estimulantes, permitindo um processo pelo qual o dependente se torna capaz de pensar sobre sua vida a partir de uma perspectiva que se mostra mais objetiva.

O processo facilitado pelos princípios ativos da Ibogaína é um estado de consciência que permite ao paciente pensar sobre sua própria vida sem qualquer medo ou vergonha, sem culpa ou qualquer outro sentimento associado com o trauma que afeta frequentemente um indivíduo em crise pelo uso de drogas estimulantes.

É preciso notar, no entanto, que nem todas as pessoas que fazem uso da Ibogaína relatam sonhos ou visões onirofrênicas, embora os efeitos terapêuticos do medicamento antidrogas sejam duradouros para o estado geral do paciente, considerando seu lado psicológico, emocional, espiritual e físico.

A Ibogaína não provoca perda de consciência ou despersonalização do paciente. Além disso, pode-se notar que, embora alguns autores e pesquisadores tenham descrito anteriormente a Ibogaína como um alucinógeno, os efeitos do medicamento, com relação à neurotransmissão, de fato, é diferente dos efeitos das drogas psicodélicas clássicas ou alucinógenas, como por exemplo, o LSD.

O que é a noribogaína?

O princípio ativo mais importante da Ibogaína é a noribogaína, ou 10-hydroxybogamine, um metabolito que é produzido no fígado do paciente tratado com o medicamento antidrogas após a sua administração.

A Ibogaína é conhecida por seu período de meia-vida de cerca de uma hora no sangue do paciente tratado e, embora tenha sido demonstrado que, eventualmente, o medicamento antidrogas pode ser armazenado no tecido adiposo, acredita-se que a maior parte dos benefícios de ação prolongada sejam atribuídos à presença de noribogaína, que possui meia-vida muito mais longa, permanecendo no sangue até 24 horas após a administração de uma dose terapêutica.

Os estudos têm demonstrado que a noribogaína tem muitas das mesmas qualidades terapêuticas na Ibogaína, incluindo redução da auto ministração de cocaína, de opiláceos e de álcool, bem como provocando aumento nos níveis de GDNF, o neuroprotetor e estimulador do crescimento de novos neurônios e reduzindo a abstinência sintomas durante tempo mais prolongado.

Outros estudos não conseguiram demonstrar a eficácia da noribogaína na redução da auto ministração de opiláceos, sugerindo que pode ter diferentes vias neuroquímicas em pacientes diferentes.

Efeitos físicos da Ibogaína

Desta forma, os efeitos físicos da Ibogaína podem ser diferentes para cada pessoa. Alguns incluem sensação de cabeça leve, de sensibilidade ao movimento, ao som e à luz, com visíveis sensações de oscilação e vibração.

Possíveis efeitos colaterais da Ibogaína

A Ibogaína pode provocar alguns desconfortos ou efeitos colaterais geralmente associados com doses terapêuticas e podem incluir:

  • Ataxia, ou perda temporária de coordenação muscular;
  • Tremores leves;
  • Fotossensibilidade, ou sensibilidade à luz;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Pequenas alterações na pressão arterial;
  • Dores leves, às vezes, possivelmente pelo fato de permanecer deitado por um período de tempo mais prolongado, ou por dor já pré-existente por outras causas, como falta de alongamento adequado antes de um exercício, mesmo que leve;
  • Também pode provocar insônia, especialmente em indivíduos dependentes do uso de drogas.

Os efeitos colaterais da Ibogaína e os riscos potenciais de sua utilização podem ser minimizados evitando-se qualquer substância de efeito cruzado ou contraindicada antes e durante a terapia, fazendo-se a prevenção com algumas ações:

  • Rastreio médico adequado para todas as condições pré-existentes e que sejam contraindicadas;
  • Monitoração dos sinais vitais;
  • Hidratação adequada com água e eletrólitos, antes e durante a terapia com Ibogaína;
  • Uso de sala semiescura e posição confortável do paciente;
  • Apoio compassivo antes, durante e depois a terapia.

Quaisquer efeitos secundários e experiências passadas pelo paciente com abstinência de drogas podem desaparecer ou cessar entre 24 a 48 horas após o início do tratamento, que são, de fato, diferentes em qualidade e intensidade com relação à abstinência sintomas, como as dores e a dependência química ao se fazer uso da Ibogaína.

Efeitos de longo prazo da Ibogaína

Os efeitos de longo prazo após o uso da Ibogaína podem incluir:

  • Redução da ansiedade;
  • Redução da abstinência sintomas;
  • Melhora do bom humor;
  • Redução dos desejos;
  • Aumento da energia física e mental;
  • Alguma dificuldade com o sono.

As dificuldades com o sono são relatadas como ocorrência de curto período de tempo, particularmente para aqueles que se afastam do uso de drogas estimulantes. Para a maior parte dos pacientes, os efeitos podem durar de 2 semanas até 3 meses ou mais.

O tratamento da dependência química com Ibogaína

A dependência química é uma doença multifatorial, que requer tratamento multidisciplinar e especializado. O tratamento com Ibogaína tem se mostrado um meio eficiente para recuperar dependentes químicos. Conheça mais sobre a Ibogaína:

Palavras chave: viciado, as drogas, drogados, dependência química, tratamento com Ibogaína.

A abordagem motivacional e cognitiva comportamental tem se mostrado eficaz na conscientização e aceitação da dependência química como doença, e este é o primeiro passo para que qualquer tratamento complementar possa ser bem-sucedido.

O tratamento alternativo tem sido motivo de pesquisas em muitos países como complemento aos tratamentos convencionais. Dentre os alternativos, o tratamento com Ibogaína tem atraído a atenção de profissionais, que o tem usado para dependentes com excelentes resultados na estabilização da doença.

O Centro de Tratamento com Ibogaína tem utilizado o medicamento de forma segura, dentro de padrões internacionais que garantem bom resultados para a dependência química.

A primeira fase do tratamento com Ibogaína é a avaliação preliminar das condições clínicas e psicológicas do paciente, o que irá determinar a exclusão ou inclusão no programa.

A indicação da Ibogaína deve ser feita com critérios científicos e sua aplicação deve ser realizada por médicos e profissionais da saúde, experientes e treinados, em ambiente seguro, sob supervisão técnica constante para o tratamento contra as drogas.

Como qualquer outra medicação, para o tratamento com Ibogaína é preciso ter os cuidados necessários para não ocorrer interação medicamentosa tóxica.

A experiência clínica mostra que a Ibogaína é uma medicação muito eficaz na diminuição da fissura dos drogados, na manutenção da abstinência, na melhora de qualidade de vida, na redução da ansiedade, na depressão, trazendo melhoria significativa das funções cognitivas.

Indicação terapêutica para o tratamento com Ibogaína

A literatura internacional indica que a Ibogaína vem sendo utilizada para o tratamento de várias doenças, inclusive para o viciado em drogas.

Um paciente que procure pelo tratamento com Ibogaína deve estar consciente de que, no Brasil, o medicamento contra drogas é utilizado apenas para fins medicinais, com critérios de pré-avaliação para a indicação do melhor tratamento.

Caso não haja uma boa avaliação preliminar, com preparação adequada do paciente para o procedimento, os resultados poderão não ser alcançados, principalmente para a dependência química.

O paciente submetido ao tratamento com Ibogaína não pode apresentar problemas clínicas específicos, como transtornos psiquiátricos, ou mesmo estar sob alguma situação de estresse no período da aplicação. Como se trata de um tratamento, é preciso seguir os protocolos para não haver frustração no resultado final.

O tratamento com Ibogaína é um procedimento médico e não uma experiência psicoativa.

Quando buscar o tratamento com Ibogaína?

A experiência clínica mostra que uma pessoa deve buscar este tipo de ajuda quando estiver motivada para abandonar a dependência química, quando tenha realizado tentativas sem sucesso nos tratamentos convencionais e quando tenha o real desejo, verdadeiro e forte, de mudar o seu estilo de vida.

É importante que os drogados submetidos ao tratamento tenham o apoio da família para essa transição e que todos tenham conhecimento das diversas etapas do tratamento.

Após a aplicação da Ibogaína pode haver recaídas?

Evidentemente a pessoa com dependência química não ficará imune à doença após ter tomado Ibogaína, pois as drogas criam efeitos mentais que não têm cura.

A Ibogaína é uma medicação estabilizadora e, se os drogados abandonarem os tratamentos convencionais, como psicoterapias, grupos de autoajuda ou farmacoterapia (em raros casos), pode haver recaídas.

O trabalho psicoterápico de prevenção à recaída depois do tratamento com Ibogaína, como mudança no estilo e qualidade de vida, com pensamentos e crenças disfuncionais, reintegração social, familiar e profissional, ainda é a melhor maneira de manutenção da abstinência em longo prazo.

Em muitos casos, tomar mais do que uma dose ou aplicação por indicação do profissional que está cuidando de quem tem as drogas como seu inimigo, pode também ser uma prevenção à recaída, mas não se recomenda mais do que 3 doses de reforço.

Após a decisão positiva para realizar o tratamento com Ibogaína, quais são os próximos passos?

Após a decisão para realizar o tratamento com Ibogaína, o paciente deve informar-se cientificamente sobre a substância com profissionais especializados na área de dependência química em que está e no tratamento a que será submetido.

Só assim poderá submeter-se aos exames de laboratório e entrevistas psicológicas.

A avaliação deve ser feita com especialista no tratamento da dependência química, verificando em que grau se encontra o paciente, quanto tempo usa drogas e que tipo de drogas foram usadas, quais foram suas consequências psiquiátricas.

A abstinência prévia do viciado, seja em drogas ou medicamentos, é um critério essencial para o tratamento com Ibogaína. Cada droga irá requerer um tempo diferente de abstinência prévia.

Também é preciso escolher o tratamento seguro, certificando-se da idoneidade do laboratório que produz a medicação.

Os efeitos do tratamento com Ibogaína remetem o paciente para uma experiência única e pessoal, devendo ser realizada somente com o acompanhamento de profissionais.

Os familiares não podem participar desse momento, uma vez que sua ansiedade e expectativas com relação ao viciado podem interferir na introspecção necessária, reduzindo as possibilidades de um bom aproveitamento.

Após a aplicação do tratamento com Ibogaína, os drogados tendem a sentir-se com menor ansiedade e livres da depressão. A esperança de uma nova vida os motiva a querer retomar rapidamente suas vidas.

Os familiares e amigos, ou pessoas próximas, devem manter o controle e respeitar o tempo necessário para a absorção, metabolização e principais efeitos do tratamento com Ibogaína, para assim evitar que suas atitudes interfiram nos resultados finais.

As recomendações médicas devem ser seguidas como em qualquer outro tratamento especializado, sendo essa uma condição primordial. O paciente e os familiares devem lembrar-se que estar sob tratamento médico e psicológico é que fará a diferença na escolha do tratamento com Ibogaína como alternativa eficaz para estabilizar a doença.

Uma recomendação importante para o tratamento com Ibogaína é nunca tomar um medicamento sem conhecer sua procedência, não fazê-lo sem acompanhamento médico e psicológico, não usá-la em ambiente domiciliar ou intoxicado por qualquer outro tipo de drogas ou medicações.

O paciente tratado com Ibogaína tem muito menos chances de ter recaídas. Enquanto nos tratamentos convencionais a reincidência para o uso de drogas está entre 60 e 70%, com o tratamento com Ibogaína, a taxa de recaída está em torno de 15%, o que vai exigir dos familiares um acompanhamento para apoiar os ex-drogados durante o período pós-tratamento.

Programas de tratamentos contra dependência química

A Ibogaína tem sido usada terapeuticamente para diversas aplicações, especialmente para desintoxicação de opiláceos. O seu uso tem se mostrado eficiente para viciados em diversos, ajudando em sua recuperação.

Palavras chave: Ibogaína, tipos de drogas, abstinência, antidrogas, drogas.

O medicamento tem sido usado para eliminar a auto ministração de estimulantes e diversos tipos de drogas, além de servir para reduzir significativamente os sintomas de abstinência dessas drogas após uma única aplicação.

As pesquisas têm demonstrado uma sensível redução da tolerância desenvolvida em opiláceos e álcool e diminuição significativa da vontade de consumir drogas como a cocaína durante um longo período de tempo após o tratamento antidrogas, mantendo a abstinência sem maiores sofrimentos.

A terapia da Ibogaína também tem sido usada para outras indicações, como para o tratamento de distúrbios psicológicos, entre eles a depressão e o transtorno de estresse pós-traumático. Os efeitos psicológicos da Ibogaína foram aprovados na recuperação de pessoas acometidas por problemas, propiciando conhecer as próprias experiências de forma objetiva e facilitando a resolução de conflitos emocionais não resolvidos.

Existem também evidências ainda não confirmadas e pesquisas teóricas sobre o uso de Ibogaína, que poderia ter benefícios terapêuticos no tratamento da doença de Parkinson e de outras perturbações semelhantes.

O efeito da Ibogaína tem demonstrado agir de forma neuroprotetora, estimulando o aumento dos níveis de células GDNF no cérebro, provocando o crescimento de novos neurônios, o que leva a crer que possa ser utilizado contra o mal de Parkinson, já testado em animais. Outras pesquisas levam a considerar que a Ibogaína também pode aumentar o nível de fertilidade, reduzir a carga viral e hepatite C e provocar o desaparecimento dos sintomas da síndrome de Tourette.

Fora de seus potenciais benefícios terapêuticos, a Ibogaína também é usada por muitos que desejam explorar o seu potencial para o crescimento pessoal e espiritual. Muitos fizeram referência à natureza do vício descrito na prática budista, como o apego o mundo, os aspectos da identidade pessoal e a importância dos eventos da vida, sugerindo que a Ibogaína tem propiciado o relaxamento certo para a compreensão existencial.

A terapia da Ibogaína consiste em um protocolo de rastreio de segurança, dentro de um ambiente de tratamento estruturado e confortável, sob constantes cuidados médicos e psicológicos, com o acompanhamento de enfermeiros e técnicos de enfermagem, quando aplicado no tratamento antidrogas.

Cuidados com a terapia da Ibogaína

As informações que atualmente temos sobre a Ibogaína não permitem ainda que o tratamento seja aplicado em quaisquer das desordens mentais mencionadas anteriormente. Embora se saiba que as informações obtidas até hoje sobre o medicamento, ainda estão sendo feitos estudos e pesquisas mais aprofundados para sua aplicação.

Programa de desintoxicação da Ibogaína

Um centro de tratamento que oferece terapia de desintoxicação dos diversos tipos de drogas com Ibogaína, servindo para ajudar na recuperação de todas as formas de dependências e comportamentos compulsivos, depressão e ansiedade, deve seguir os procedimentos terapêuticos baseados no protocolo clínico do manual de procedimentos, utilizando:

  • Triagem;
  • Segurança;
  • Monitoramento e cuidados posteriores.

O programa de desintoxicação antidrogas é baseado numa visão de saúde holística e inovadora, num modelo de terapia de construção de resiliência que promova o apoio em um ambiente de não julgamento, visando capacitar as pessoas a melhorar sua própria qualidade de vida.

O apoio e assistência durante a abstinência de drogas devem estar disponíveis 24 horas por dia durante todo o programa.

O orçamento para o tratamento com Ibogaína inclui:

  • Fornecimento de Ibogaína;
  • Instalações;
  • Triagem;
  • Acompanhamento médico clínico e psiquiátrico;
  • Pessoal de atendimento 24 horas por dia;
  • Equipamentos de UTI móvel;
  • Suprimentos médicos;
  • Psicoterapia com terapia cognitiva comportamental;
  • Grupos de prevenção à recaída, sentimentos, habilidades sociais, família, espiritualidade, orientação profissional e outros;
  • Atividade física;
  • Musicoterapia;
  • Massoterapia;
  • Yoga
  • Arte terapia;
  • Terapia ocupacional;
  • Grupo de desenvolvimento espiritual.

O uso da Ibogaína para manter a abstinência de drogas tem se mostrado promissor para os profissionais de saúde envolvidos com paciente dependentes químicos, tornando-se uma nova esperança que pode trazer excelentes resultados.

A Ibogaína pode ser um medicamento de grande importância no futuro para diversos tipos de tratamentos de saúde, mas sempre é preciso lembrar que todos os tipos de drogas ainda exercem um papel muito sério e que os pacientes tratados precisam de acompanhamento dos familiares para não incorrer em recaídas.

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