Doenças neurológicas costumam causar um grande impacto na vida dos pacientes. Esse é o caso da Esclerose Lateral Amiotrófica, também chamada de ELA. Ela foi descoberta em 1869, por um médico francês, e é considerada rara.
Apesar de não ter cura, os estudos sobre a doença avançaram muitos nos últimos anos. Aliás, pesquisas recentes observaram resultados positivos no tratamento com o Canabidiol (CDB), o que aumentou a procura por cursos de Cannabis Medicinal.
Ainda assim, ainda há muito para se aprender e discutir sobre o tema. Se você recebeu o diagnóstico, tem um familiar com essa condição ou atua na área da saúde, este artigo pode ser muito útil.
Confira, a seguir, um guia claro e objetivo sobre a ELA e veja como ela se manifesta, as causas, sintomas e melhores tratamentos!
Sumário
O que é Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neuromuscular progressiva. Ela se caracteriza pela perda gradual dos neurônios motores — células nervosas que controlam os músculos. Assim, conforme eles “morrem”, a musculatura perde força até ficar paralisada.
Em resumo, com a falta de neurônios para enviar comandos e impulsos aos músculos, eles começam a atrofiar. Entenda melhor o conceito:
- Esclerose — significa “endurecido” e faz referência ao enrijecimento da medula espinhal em quadros avançados;
- Lateral — faz referência à localização do dano na medula espinhal;
- Amiotrófico — deriva do grego e significa “sem nutrição para os músculos”, ou seja, falta de envios de estímulos dos neurônios.
É importante destacar que a doença não tem qualquer efeito sobre o raciocínio, visão, audição, paladar, olfato ou tato de uma pessoa. Além disso, a grande maioria dos pacientes não têm suas funções sexuais e intestinais afetadas.
Quem são os mais afetados pela doença
Dados estatísticos apontam que a Esclerose Lateral Amiotrófica é mais comum após os 50 anos de idade. No entanto, existem casos de jovens diagnosticados com a doença, assim como idosos de idade avançada.
Além disso, os homens são mais propensos a enfrentar essa perda progressiva de neurônios do que as mulheres. Não há muitos dados sobre o assunto, mas entre 1 e 3 diagnósticos a cada 100 pessoas são feitos por ano nos EUA — acredita-se que essa proporção se repita em todo o mundo.
Os tipos de Esclerose Lateral Amiotrófica
Podemos identificar dois principais tipos de Esclerose Lateral Amiotrófica. É essencial entender e conhecê-las, principalmente porque essa classificação facilita o próprio diagnóstico. Veja!
ELA Esporádica
Essa é a forma mais comum de ELA. Cerca de 95% dos pacientes se enquadram nessa classificação, já que a doença ocorre de forma esporádica, sem uma causa clara.
ELA Familiar
Ocorre em famílias e corresponde a aproximadamente 5% dos casos. Ela está relacionada a alterações genéticas que costumam ser passadas de pai para filho. Em geral, se um dos pais tiver a mutação para ELA, as chances de o bebê também ter são de 50%.
O que causa a ELA
Ainda é difícil afirmar exatamente o que causa a morte dos neurônios motores. Entretanto, já se sabe que mutações genéticas estão por trás de 5% a 10% dos casos de ELA. Uma dessas alterações é a que gera a produção de uma proteína chamada SOD1 — que é tóxica para as células nervosas.
Além disso, estudos apontam que o ambiente tem um papel importante no desenvolvimento da ELA. Assim, origens genéticas em conjunto com o contato com alguns produtos químicos ou germes podem elevar as chances de ELA.
Os sintomas da Esclerose Lateral Amiotrófica
Médicos e cientistas já identificaram uma série de sintomas em pacientes diagnosticados com essa doença. Entretanto, é preciso destacar que cada paciente pode evoluir de uma forma e apresentar sinais diferentes. Confira os sintomas iniciais:
- espasmos e câimbras nos pés e nas mãos;
- perda de controle muscular dos pés e das mãos;
- dificuldade para movimentar braços e pernas;
- fraqueza;
- tropeços e quedas mais frequentes;
- alterações repentinas de humor, com crises de risos e choros.
Como estamos falando de uma doença progressiva, o quadro tende a se agravar. Nesse caso, podemos identificar os seguintes sintomas em pacientes mais avançados:
- sensação de falta de ar;
- dificuldade para respirar;
- dificuldade para engolir alimentos e até beber água;
- paralisia dos músculos.
O tratamento para ELA
É importante dizer que as diversas pesquisas e estudos, em conjunto com os esforços da comunidade médica, permitem que os diagnosticados com Esclerose Lateral Amiotrófica tenham mais qualidade de vida.
As intervenções terapêuticas são eficazes e melhoram a respiração, nutrição, mobilidade e comunicação desses pacientes. Em geral, a escolha adequada do tratamento faz muita diferença para o cotidiano dessas pessoas, aumentando sua expectativa de vida.
Em muitos casos, os neurologistas prescrevem o medicamento Riluzol, capaz de retardar a morte dos neurônios e diminuir o ritmo de progressão da doença. Além disso, quando diagnosticada em fase inicial, a fisioterapia é muito indicada.
Como o Canabidiol pode ajudar no tratamento?
O Canabidiol (CDB) é extraído da Cannabis e tem seus efeitos medicinais comprovados, sendo usado no tratamento de várias doenças, como a Epilepsia e a Artrite Reumatoide. Nos últimos anos, estudos comprovam sua eficiência no controle dos sintomas da ELA.
Em razão do seu efeito antioxidante, ele ajuda a diminuir a perda de neurônios. Além disso, seu efeito analgésico e relaxante muscular é muito útil ao tratamento, visto que os pacientes sofrem com fraqueza e atrofia dos músculos.
Por fim, o CDB tem efeito antidepressivo e isso pode ajudar a tratar ansiedade e depressão nos pacientes com essa doença neurodegenerativa, assim como regular o apetite e facilitar o ato de engolir, reduzindo a perda de peso e desnutrição.
Conclusão
Como visto ao longo do post, a Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença progressiva com sérias consequências. Pacientes com essa condição sofrem com os sintomas e isso demonstra o quanto é importante evoluir nos estudos sobre o tema.
Felizmente, diversas abordagens e estratégias já estão sendo colocadas em prática. O uso do CDB é uma das principais tendências no tratamento e pode aumentar consideravelmente a qualidade de vida de quem convive com a ELA.
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