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Nanotecnologia: como ela pode contribuir para a medicina?

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nanotecnologia

A nanotecnologia é um recurso que pode ser aplicado em diversas áreas, e na medicina é capaz de manipular a matéria em seus níveis moleculares e atômicos, sendo fundamental para inovar a área da saúde.

Seu conceito é muito recente no setor, mas cada vez mais ganha espaço na ciência, na mídia em geral, nos centros de pesquisa e nos debates dentro das universidades.

É um recurso que consegue melhorar tratamentos e diagnósticos, trazendo mais eficiência para os procedimentos e aumentando a qualidade de vida das pessoas.

Também é uma forma de monitorar doenças, ajuda a desenvolver vacinas e melhora a administração de medicamentos. Assim sendo, o uso de tecnologia beneficia pacientes no mundo todo e os profissionais da saúde precisam conhecê-la.

As pessoas reconhecem a necessidade de cuidar bem da saúde para viver uma vida saudável, produtiva e aproveitar os bons momentos. A evolução tecnológica colabora com esse propósito e a nanotecnologia é uma prova disso.

No entanto, para aproveitar todos os benefícios que ela pode trazer, os profissionais do setor precisam conhecer profundamente o assunto, e é justamente sobre isso que este artigo vai falar.

Ele vai mostrar o conceito de nanotecnologia e de que maneira ela pode contribuir com a medicina e seus pacientes.

Conceito de nanotecnologia

Nanotecnologia nada mais é do que o estudo de controle da matéria em escala atômica e molecular, atuando no desenvolvimento de materiais e componentes em diversas áreas de pesquisa, como:

  • Medicina;
  • Eletrônica;
  • Ciências;
  • Ciência da computação;
  • Engenharia de materiais.

Um de seus princípios é a construção de estruturas e materiais por meio de átomos, elaborando estruturas estáveis e melhores do que aquelas em sua forma normal, e isso é possível porque os elementos se comportam de maneiras diferentes.

Empresas dos mais variados tipos, como uma gráfica para impressão de receituário nutricionista, investem em recursos tecnológicos para melhorar seus processos e a medicina também tem acesso a isso.

Nessa área, a nanotecnologia envolve o uso e manipulação de matéria em níveis atômicos e moleculares, ajudando a descobrir tratamentos para diversas doenças e condições de saúde.

Seu uso é proveniente da nanociência, responsável por trabalhar com processadores pequenos, como os nanorobôs, elementos invisíveis a olhos nus.

Eles ajudam a acessar células mais profundas que não podem ser vistas por outros meios, como no caso da injeção na corrente sanguínea do paciente, ingestão de pílulas e comprimidos, entre outras possibilidades.

É possível fazer a descontaminação de ambientes inóspitos, desenvolver drogas artificiais e até mesmo fazer a regeneração de tecidos corporais para combater vírus e bactérias.

Um consultório de reumatologista perto de mim pode contar com a nanotecnologia porque ela traz a esperança de cura para diversas doenças, como alzheimer e câncer.

Atualmente, existe uma grande possibilidade de manipular enormes quantidades de moléculas biológicas de maneira precisa e rápida.

Mas, além da precisão e da velocidade, os componentes nanométricos possuem propriedades físico-químicas diferentes em seus tamanhos. Com isso, diagnósticos pouco prováveis ou demorados são feitos em segundos.

O uso de micropartículas traz soluções médicas inovadoras e aprimora descobertas antigas. Um exemplo disso é a técnica de Espectroscopia Raman de Superfície Aprimorada (SERS) de 2006, mas que atualmente começou a ser aplicada no mundo todo.

Isso foi possível graças à nanotecnologia, sendo uma análise obtida por meio da oscilação de frequência de um laser infravermelho que reflete ou não DNAs e RNAs virais.

É possível diagnosticar HIV em até uma hora, e construir tecidos humanos e desobstruir coágulos no cérebro de maneira menos invasiva para evitar AVCs. Esses são apenas alguns dos projetos que, no futuro, vão mudar a história da medicina.

Contribuições da nanotecnologia na saúde

A medicina desenvolveu muitas técnicas para atuar de maneira específica no tratamento de doenças, por isso, nas últimas décadas, surgiram as cirurgias minimamente invasivas, concordes menores e que não interferem em outras áreas do organismo.

Aliás, os recursos tecnológicos existentes hoje trouxeram muitas facilidades para o dia a dia de diversos setores, como no caso de uma empresa de coleta de efluentes sanitários.

No caso da medicina, a nanotecnologia vai um pouco mais além, tendo em vista que tecnologias microscópicas permitem análises precisas e diagnósticos mais eficientes.

A possibilidade de manipular componentes em níveis microscópicos colabora com pesquisas relacionadas a novas possibilidades e tratamentos.

Outro exemplo prático da aplicação é uma estratégia desenvolvida por pesquisadores brasileiros do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que usa nanopartículas para impedir ligações do HIV com células do organismo.

A nanotecnologia é tão importante na medicina que pode ser aplicada em diferentes situações. Uma delas é o desenvolvimento de novos medicamentos que atuam em nível molecular, reduzindo efeitos adversos.

Os hospitais precisam destinar lixo branco hospitalar da maneira certa para evitar contaminações, portanto, existe um sistema de cuidados bem extenso dentro da medicina.

De acordo com um artigo publicado pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTR), a aplicação de estruturas, como as nanopartículas poliméricas, nanotubos de carbono, lipossomos e dendrímeros permite liberar fármacos controladamente.

Também ocorre maior aplicação seletiva em células alvo, trazendo com isso um tratamento mais eficaz e menos invasivo para os pacientes.

As pesquisas em nanotecnologia que já estão em andamento podem acelerar o surgimento de novos medicamentos e vacinas, sem aumentar os custos, uso de materiais e energia.

Outro estudo publicado pela revista Nature Biotechnology mostrou que existem possibilidades de analisar milhares de moléculas dentro de uma área com o tamanho de uma cabeça de alfinete.

Além de desenvolver novos medicamentos, existem técnicas e métodos que também são pesquisados e trabalhados com a nanotecnologia. Uma das especialidades beneficiadas com isso é a oncologia.

A ortodontia também tem se desenvolvido muito nos últimos anos, por exemplo, com o desenvolvimento de braquete porcelana Morelli, mas na área da oncologia, já existem pesquisas sobre nanomateriais que combatem células cancerígenas.

Eles preservam as células saudáveis ao redor do tumor e se mostram como uma alternativa para reduzir os efeitos de tratamentos, como quimioterapia e radioterapia.

Os nanorobôs também podem ser usados para combater células cancerígenas e de acordo com estudo publicado pela revista Nature Biotechnology, pesquisadores puderam interromper o fluxo de sangue de um tumor, por meio de proteína em um nanorobô.

Também existem os nanodispositivos que auxiliam na coleta de informações de níveis moleculares em maior quantidade e com mais precisão, o que ajuda a fazer diagnósticos precisos e precoces.

Também existem nanopartículas fluorescentes que ajudam a identificar tumores de maneira mais precisa, ademais, tecnologias com investigação de DNA ajudam a identificar e acompanhar doenças preexistentes, fortalecendo os tratamentos.

O uso de uniforme privativo hospitalar é muito importante para preservar a saúde de pacientes internados, mas o uso de nanotecnologia na medicina possibilita ao médico prescrever medicamentos e intervenções de maneira mais assertiva.

Ocorrências e características de várias doenças serão facilmente identificadas, possibilitando a prescrição de tratamentos mais eficazes, considerando as reais necessidades do paciente e os aspectos de seu organismo.

O recurso em questão possui e vai obter muitas outras aplicações práticas que vão ajudar a desenvolver a medicina, melhorar os diagnósticos e tratamentos e trazer mais qualidade de vida para os pacientes.

É possível, por exemplo, criar novos materiais, como as novas ligas metálicas e a aplicação de substâncias desenvolvidas por meio de estudos em nível molecular que ajudam a criar equipamentos seguros.

Uma análise química será realizada com mais facilidade porque vários instrumentos usados no trabalho dos profissionais da saúde serão menos suscetíveis à proliferação de microrganismos, protegendo a saúde de médicos e pacientes.

Os nanorobôs e outros nanodispositivos serão usados para desobstrução de veias e artérias, trazendo mais segurança para esses processos e aumentando sua eficácia. Eles atuam diretamente na área afetada, usando para isso fármacos e agentes anticoagulantes.

Isso torna os tratamentos menos invasivos e exigem menos tempo de repouso para a recuperação do paciente. Pessoas que passaram pelo procedimento terão mais autonomia para circular em ambientes com corrimão para rampa de acessibilidade.

Os implantes inteligentes liberam controladamente os medicamentos que serão aplicados para o tratamento de diversas doenças.

Outras colaborações da nanotecnologia na medicina são o desenvolvimento de tecidos sintéticos e a descontaminação de ambientes.

Considerações finais

A nanotecnologia não é uma novidade para a medicina, mas existem muitas possibilidades que ainda estão em estágio experimental, portanto, ainda existem muitos desafios para ampliar o uso dos recursos nos pacientes.

É necessário investir em pesquisas para aprimorar ferramentas nanotecnológicas, conhecer os possíveis riscos, fazer investimentos e treinar os profissionais.

Mesmo assim, é inegável que a nanotecnologia é uma esperança para muitas doenças e tratamentos que ainda são muito delicados para médicos e pacientes.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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